18 de dezembro de 2008

Um "pacote" de convites...

Por Henrique Willer


Prezado (a) caminhante,

Gostaria de com-vidar-lhe, de forma muito carinhosa, para nosso próximo Encontro Comunitário, que acontecerá, como temos feito, no domingo (21/12), a partir das 19:15hs.

Nesta data, queremos fazer um encontro “especial”, “diferente” em alguns aspectos. Quem lê, entenda o porquê destas aspas. De antemão, já digo que são plenamente justificáveis.

Pretendemos cantar juntos algumas canções do coração. Faremos uma boa e gostosa “roda de violão”. Traga em sua alma alguma canção que lhe faça bem, que tenha significado concreto em sua vida. Divida conosco. Se quiser e souber tocar algum instrumento musical, fique à vontade para “dar uma canja”. Aliás, já dizia o poeta que “no peito dos desafinados também bate um coração”...Ainda bem!

Conversaremos também sobre alguns significados do Natal, à luz da revelação do Evangelho.

Oraremos.

Recordaremos de alguns momentos vivenciados juntos, através de algumas fotos. Se recordar (nem sempre) é viver, o que merece ser recordado ganha aqui uma boa oportunidade.

Também gostaria de com-partilhar o alimento contigo nesta data. Comermos juntos mesmo, com alegria e ternura no coração. Conversando (também) nos converteremos. Convertendo (também) podemos conversar olhando nos olhos uns dos outros. Conversão e conversa andam juntas.

Filipes e eunucos, embora aparentemente tão diferentes entre si, descobrem ter mais coisas em comum do que julga nossa vã filosofia. Se encontram, dividem a beleza do Evangelho, e cada um segue, com alegria, o seu caminho. Seguem diferentes, pois cada um leva consigo um pouco do outro. Muda o olhar sobre a vida e a realidade que nos cerca.

Assim, para que possamos partir o alimento comunitariamente, peço-lhe, se possível, que traga algum prato (de preferência cheio!....kkkk...). Geralmente, o que se vê é o que denomino como a “divisão sexual-gastronômica”: homens levam bebida, e as mulheres, por seu turno, a comida. Se você sentir-se à vontade para seguir tal “cartilha social”, tudo bem. Se não, agostinianamente dizendo, “ame e faça (traga) o que quiser”. O que vale é a presença, a partilha, a gratidão verdadeiramente sincera presente no coração.

Quando foi sugerido este encontro “diferente”, disse que não gostaria de perder tempo com coisas organizacionais, cardápios sofisticados, coisas que dão “dor de cabeça”. Corremos o risco de, nesse afã, não atentarmos para o que realmente importa nisso tudo, que é o amor.

Lembro-me de ter dito que até pão com arroz se torna um petisco irresistível, e pão com salame, um manjar dos deuses, se houver amor. O contrário também é válido: o banquete mais convidativo, sem este “ingrediente”, se torna insosso e sem vida.

Então, se puder, e se achar que deve, traga algo para ser dividido com os manos caminhantes. Se não puder, por favor, não faça disso um empecilho: venha!

Todo o exposto acima só acontecerá, é claro, se o Pai Eterno permitir.

Nosso desejo sincero é ”incluir os (já) incluídos” na Graça de Jesus, e também os “incluídos” que ainda não sabem dessa realidade, ou seja, como tão bem disse o Chico, boanovizar. Pode ser que nada do que foi “planejado” acima aconteça. Não é uma proposta litúrgica, mas um reconhecimento grato de quem Ele é em nós. O que sei é que somos Dele, e isso basta.

Se você quiser e puder estar conosco, será um prazer recebê-lo (a).

Em Cristo, que nos faz um Nele mesmo, apesar de nós,

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