Amado (a) caminhante, Vida e Alegria!
Gostaria de convidar-lhe, mui alegremente, para celebrar conosco a Ceia do Senhor, neste próximo domingo (01/06), a partir das 19:15hs.
Nunca é demais lembramos que o termo "celebrar" em questão não traz em seu bojo nenhum tom de "evangelicamente correto": não queremos utilizar a palavra se ela não corresponder de forma coerente à nossa prática cotidiana. O que é notável entre nós não é o símbolo, a liturgia em si, mas tão somente os significados a que somos remetidos a partir deste momento.
Em nível de ilustrar o que pode ser desfrutado, trago aqui um pequeno fragmento do pensamento de Èmile Durkheim:
"O seu primeiro efeito [do rito] é, pois, o de aproximar os indivíduos, de multiplicar os contatos entre eles e de torná-los mais íntimos."
Daí, de forma muito singela, a gente pode elencar algumas perguntas plausíveis. Quais sejam:
1. Aproximar para quê? E em quê?
Bem, quero pensar que um dos significados mais belos oriundos da morte do Cordeiro de Deus está relacionado à ruptura com um modelo comunitário "hermético". Assim, não se dá meramente uma aproximação intra-grupal, como aponta o autor citado, mas, principalmente, ocorre uma mudança radical - a doce Revolução do Evangelho - dentro da gente, a ponto de solapar as barreiras sociais e culturais - leia-se mesmo nossos valores, conceitos e, especialmente, os pré-conceitos tão arraigados em nós. O conhecido trecho das escrituras "de ambos os povos, fez um" ganha, então, uma nova dimensão prática. Aponta para fora, para a vida, para um olhar diferente em relação a mim mesmo, e, por decorrência, ao "outro".
2. Que tipo de "intimidade" é essa?
Só se for de / em amor genuíno! Senão, vira controle, manipulação, bisbilhotamento no "solo existencial" alheio, versão estapafúrdia do "Grande Irmão" (Big Brother) e por aí vai...
Celebramos a Vida Dele em nós, e que pode se manifestar através de nós, por sua Graça e Misericórdia!
Venha participar conosco! Se puder, traga um (a) convidado (a)!
Receba meu beijo virtual,
Henrique
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